quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Treinamento de funcionários: Até quando as empresas vão ignorar essa necessidade?

 

 Parece mentira, mas não é. Ainda existem empresas em pleno século 21 que ainda ignoram oferecer treinamento a seus funcionários. Isso mesmo! Lançam um novo produto, modificam a estratégia para o mercado, trocam de sistema, e nada do cliente interno ficar por dentro do assunto.
    Em decorrência do momento tecnológico que estamos vivendo, muitos funcionários ficam informados de notícias de sua empresa pela Internet, mais precisamente pelas redes sociais.
   As organizações parecem não saber, mas o cliente detecta de longe quando é atendido por um funcionário que não conhece do produto ou serviço que está oferecendo.
   Há alguns dias atrás, pude vivenciar de uma situação inacreditável de falta de treinamento. Fui até o Banco Bradesco fazer uma recuperação de conta cancelada, e me deparei com uma funcionária que não sabia utilizar o novo sistema. Pasmem! Uma gerente ou cargo parecido que não recebeu as instruções devidas para atender o seu cliente. Resultado? Vinte dias tentando finalizar uma transação que deveria ser feita em cinco dias.
   Dois erros idênticos. E isso não acontece esporadicamente. Quantas pessoas do seu ciclo social já foram prejudicadas pela falta de informações corretas por funcionários de determinada empresa? Incontáveis!
   Treinamento de funcionários não é um diferencial competitivo, é obrigação, é necessidade. Os consumidores estão cada dia mais exigentes e antenados. Não deixe que uma estratégia tão simples abale a imagem de mercado da empresa ao qual faz parte.
 Para a funcionária do banco deixei uma reclamação no SAC. Tomara que a falta de conhecimento quanto ao novo sistema seja suprida para que não prejudique a rotina de outros clientes.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Jornal Mural: Resultado instantâneo de comunicação interna



Muitos o enxergam como ultrapassado. Outros preferem adotar outras soluções modernas. Porém o jornal mural como veículo de comunicação interna ainda é eficaz, produzindo resultados em tempo recorde. É a forma mais barata em se fazer comunicação, e por isso é adotado por muitas empresas de pequeno e médio porte.
Engana-se quem pensa que o jornal mural é um processo simples de se implantar. Como todo e qualquer projeto de comunicação interna, ele também necessita de um minucioso planejamento. Antes de tomar qualquer decisão a respeito de textos, cores e localização, o profissional responsável por tal tarefa deve estar em sintonia com todos os departamentos da empresa. Ele deve conhecer a rotina empresariall e ter um bom relacionamento com os funcionários. Relações Públicas não pode ser de forma alguma “antipático”. Converse, troque e-mails, aproxime de seu público-alvo.
A próxima etapa é o planejamento. Nele deve constar todo o passo a passo da implantação. Desde o objetivo à cor do layout, sempre lembrando que o jornal mural é um veículo de comunicação informal, ou seja, quanto mais interativo e atraente, melhor. Nada de linguagem difícil.
As editorias é outro assunto que deve ser feito com criatividade. Os nomes escolhidos vão refletir nas opções de leitura dos colaboradores. Editorias com nomes “descolados” atraem a atenção das pessoas, que sempre buscam de alguma forma contribuir com as informações a serem postadas.
Use e abuse desse veículo de comunicação. Um dos mais eficazes no relacionamento entre empresa e funcionário. Tenha sempre por perto papel e caneta para anotar as últimas notícias da sua organização. Ela pode “bombar” na próxima edição de seu jornal mural.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Você está valorizando o seu funcionário?


Como você pode manter o seu bom funcionário em sua empresa? Essa pergunta pode ser o motivo de dor de cabeça de muitos executivos. Hoje, com as diversificadas oportunidades de trabalho, os profissionais formados em determinadas áreas possuem muitos nichos de mercado. E com isso as ofertas de emprego também aumentam.
Toda empresa tem como objetivo principal vender seus produtos e serviços, buscando uma fidelização constante de seus clientes. Com o funcionário também deve ser feita a mesma coisa. Você precisa, além de todos os benefícios que ele tem direito, mostrar quais são os pontos positivos da empresa para a sociedade. Isso mesmo! Dessa forma será mais fácil vestir a camisa da empresa.
Porém não podemos esquecer que salário em dia e benefícios, como plano de saúde e vale alimentação, são obrigatórios. A organização que não se preocupa em disponibilizar isso ao seu empregado, não demonstra interesse ao mesmo, fazendo com que a desmotivação se alastre pela empresa. Pagamento em dia é um direito do colaborador, e isso é lei!
Não podemos esquecer também do plano de carreira. A empresa que o possui tem ampla vantagem em relação às organização que não possui. Se o colaborador enxerga que naquela instituição ele tem possibilidade de crescimento, ele vai pensar no mínimo duas vezes antes de trocá-la por outra.
Premiações de bons empregados também são bem-vindas. Quem não gosta de ganhar presentes? A ideia pode ser abordada por empresas de qualquer segmento. Pode ter a certeza que seus colaboradores vão adorar!
E para o sucesso ser garantido, um eficiente departamento de comunicação sempre é um perfeito aliado quando o assunto é objetivos empresariais. #Ficaadica

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lançamento - Relações Públicas: Teoria e Relacionamentos


Foi lançado recentemente em São Paulo, a 2ª edição atualizada do livro Relações Públicas: Teoria e Relacionamentos, dos mestres da comunicação James Grunig, Maria Aparecida Ferrari e Fábio França. A obra, que foi apresentada durante o Congresso Mundial de Comunicação Ibero-Americana - CONFIBERCOM, é uma ótima dica para empresários, profissionais, docentes e estudantes de Relações Públicas que buscam conhecimento e informações atualizadas no contexto contemporâneo.

Com 320 páginas, o livro traz inclusões atuais e completas sobre as Relações Públicas Globais e sobre os relacionamentos corporativos. Além disso, enfoca as Relações Públicas como função estratégica e sua aplicação às atividades globais das organizações.

Produzido pela Difusão Editora, que já está há 35 anos no mercado, especializada em livros nas áreas de Saúde e Comunicação, o conteúdo já está disponível nas melhores livrarias do país.

Atualização sempre!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Relações Públicas: Uma prosa de história

Nunca é demais falar da história da profissão de Relações Públicas. Somente assim podemos refletir diariamente no que estamos fazendo para contribuir com a disseminação de RP. Estamos no caminho certo, ou apenas tratamos a nossa profissão com uma determinada conveniência? Vamos a um pouco de prosa.

A grande diferença das classes sociais existentes no mundo, e, principalmente nos Estados Unidos em meados de 1900, fez com que a classe menos favorecida procurasse subsídios para serem ouvidos. Foi assim que a profissão de Relações Públicas surgiu em um momento onde o mundo gritava por seus direitos e exigia respeito. Os poderosos dominavam a sociedade e assim mantinham o público refém de suas decisões.

Neste período, os Estados Unidos passavam por um período turbulento de combates. A sociedade, mais afetada com a situação, precisava assistir calada ao “modelo” de administração que os grandes barões da época utilizavam. William Henry Vanderbilt resumiu em uma frase a importância que a sociedade significava, quando disse em 1882, the public be danned (o público que se dane).

Os trabalhadores, cansados de não serem ouvidos em suas reivindicações, despertam a classe dos jornalistas de denúncia, que a partir daí começam a divulgar aos quatro cantos como a situação se encontrava.

Eis, que no meio destes jornalistas surge Ivy Lee, com a ideia de posicionar e prestar contas à população e à imprensa do que realmente acontecia nas empresas. Nasce aí a comunicação empresarial.

Sua assessoria fornecia notícias empresariais para serem divulgadas jornalisticamente e não como anúncios, ou como matéria paga. Eram informações corretas, de interesse e de importância para com o público, sobre as empresas, evitando assim denúncias (WEY, 1986, p.31).

A partir da iniciativa de Ivy Lee, várias empresas o procuraram para que pudesse ser feito o que muitos consideravam um milagre: posicionar a imagem negativa de algumas empresas perante a opinião pública. Muitos achavam que dessa forma, o que estaria sendo feito era nada menos do que uma publicidade da organização. Foi quando Ivy Lee discorreu uma carta de princípios direcionada a editores dos jornais americanos:

Este não é um serviço de imprensa secreto. Todo o nosso trabalho é feito às claras. Nós pretendemos fazer a divulgação de notícias. Isto não é um agenciamento de anúncios. Se acharem que o nosso assunto ficaria melhor na seção comercial, não o usem. Nosso assunto é exato. Maiores detalhes, sobre qualquer questão, serão dados prontamente e qualquer diretor de jornal interessado será auxiliado, com o maior prazer, na verificação direta de qualquer declaração do fato. Em resumo, nosso plano é divulgar, prontamente, para o bem das empresas e das instituições públicas com absoluta franqueza, à imprensa e ao público dos Estados Unidos, informações relativas e assuntos de valor e de interesse para o público (LEE apud WEY, 1986).

O surgimento das Relações Públicas beneficiou em larga escala os Estados Unidos, sendo que a mesma minimizou os resultados negativos obtidos com a guerra e com a crise econômica. Com isso a profissão se espalhou pelo mundo, chegando ao Brasil definitivamente, na década de 50.

Referência Bibliográfica

WEY, Hebe. O Processo de Relações Públicas. São Paulo: Summus, 1986.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Comunicação: O que falta para ser Integrada?


Venho tratar hoje, de um assunto, no mínimo polêmico. Aprendemos na faculdade que o modelo correto para tratar o fluxo de comunicação em determinada empresa é a integração de atividades da área, realizadas por jornalistas, publicitários e Relações Públicas. Então, por que a Comunicação Integrada não é o modelo mais utilizado de comunicação nas empresas brasileiras?

Com o avanço tecnológico, no meu ponto de vista, o processo comunicacional ficou ainda mais individualista, e com isso os coordenadores, gerentes, diretores de comunicação de médias e grandes empresas, ainda não enxergaram essa, como a forma mais correta e completa de se fazer comunicação. Estes líderes têm como desafio, fazer com que os profissionais da área estabeleçam uma sintonia, em referência aos trabalhos realizados.

Grande parte desta falta de sintonia, às vezes acontece porque alguns profissionais ainda não visualizaram a área de comunicação como estratégica.

Como Kusch afirma, "é necessário que haja uma ação conjugada das atividades de comunicação que formam o composto da comunicação organizacional".

Os líderes destes departamentos precisam "driblar" a individualidade de seus subordinados, e incluí-los no processo de tomada de decisões, estabelecendo aí um processo de Comunicação Integrada. Em um contexto para excluir a individualidade, o adjetivo que mais se encaixaria em traduzir o termo, seria proatividade. Esta é a primeira qualidade que um setor de comunicação deve adotar. Pode ser por isso que esse modelo de comunicação ainda não é o mais utilizado pela maioria das empresas.

O fator "Eu" e não "Nós" ainda é ponto forte nas organizações do século XXI.

E você, concorda?

Referência Bibliográfica:

KUNSCH, Margarida Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.

Crédito de imagem: Jscreationzs

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Já podemos nos considerar dependentes virtuais?



Você já se imaginou num lugar deserto, longe de tudo e de todos, sem nenhuma conexão de Internet? Já se viu sem ter a possibilidade de abrir e responder seus e-mails? Ou pior, aos twittomaníacos, sem poder compartilhar uma frase que seja com seus seguidores?

Ninguém mais se imagina numa situação dessas, né! Antes, o sonho de consumo de muitos, era o desanso, se desligando do mundo por algum tempo. No nosso atual momento

Hoje nos deparamos com muitos que usam férias, não somente para se divertir em alguma parte do planeta, mas também buscar informações do lugar ao qual está visitando, e compartilhá-las na web.

Podemos deduzir que a Internet possibilita interação, conhecimento, diversão. Mas será que ela também não está impactando também em nossa vida social?

Não estou generalizando, mas grande porcentagem dos internautas estão esquecendo sua vida social e transformando-a em uma vida virtual.

Até que ponto você está deixando de viver por causa da Internet? Será que não estamos perdendo oportunidades com nossos amigos, preferindo deixar-lhes mensagens no Facebook? Deixando passar momentos com nossos familiares, por preferirmos responder nossos e-mails?

Pense nisso...

Crédito de imagem: Ambro

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Comunicadores sociais: Coragem para arriscar!


O que é ser corajoso pra você?

Depende muito do contexto. Coragem para uns pode ser pular de paraquedas Para outros, fazer um mochilão pela Europa. Ou talvez a independência em sair da casa dos pais para morar sozinho.

Mas a coragem que eu venho falar aqui hoje, é da sua carreira profissional. Essa semana fiquei em cima do muro quanto a uma proposta de trabalho em uma empresa longe da minha residência, localizada em uma cidade próxima. Será que vale a pena?

Se eu aceitar o desafio, vou ter que acordar muito cedo, e me deparar com salários e benefícios que eu já tenho em meu emprego atual.

A palavra que decide todas essas incertezas é Crescimento. Se você enxerga que um novo emprego, mesmo que pague menos, ou que seja distante de sua casa, obrigando-o a “madrugar” todos os dias, vai te proporcionar ascensão em sua vida profissional, tome um chá de coragem!

O mercado está cada vez mais competitivo, e ingressar em uma organização de grande porte, principalmente para nós comunicadores sociais, não é um caminho com poucos obstáculos. Não ter medo de arriscar. Esse é o foco para o profissional de comunicação. Encarar os desafios que a vida te reserva e tê-los como lição de vida.

Tenha a convicção de que aventurar em um novo emprego que possa te trazer crescimento profissional, pode até ser complicado no início, porém as vantagens no futuro serão incontáveis. Portanto não se arrependa depois, e encare as oportunidades de frente, traçando principalmente seus objetivos para um amanhã que está muito próximo.

Crédito de imagem: Digitalart

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Email marketing: Cuidado para não torná-lo insuportável


Existe coisa mais chata do que abrir a caixa de entrada de seu email e bater de cara com inúmeras propagandas que não te interessam? Então, isso ainda acontece constantemente com diversos internautas, inclusive comigo.

Algumas empresas ainda não entenderam como utilizar o seu email marketing, e por esse motivo acabam se tornando “antipáticas” para o consumidor. Entretanto, aquelas que seguem algumas regras básicas, conseguem fidelizar seus clientes, obtendo também novos consumidores. Mas quais são essas regras que o empresário/ administrador deve seguir para obter esse sucesso virtual?

Através da Newsletter! Um canal de comunicação que não deixa de ser um email marketing, porém com informações sobre a empresa. Isso passa para o consumidor que a organização não está somente preocupada com os produtos que ele vai adquirir, mas está dando a atenção devida àquele que é a sua maior importância.

Logicamente que as propagandas de seus produtos não vão ser excluídas da web, mas elas vão ser inseridas gradativamente durante esse processo, tirando a empresa da lista negra de seus clientes, com aquela fama de que só pensa em vender.

Algumas dicas de informações para que a organização obtenha sucesso com seu boletim virtual:

  • Participação em projetos sociais, seja como patrocínio ou realização;

  • Participação em eventos;

  • Promoções virtuais via twitter e facebook;

  • Descontos especiais para clientes, até determinada data;

  • Pesquisas de satisfação;

  • Sugestões para novos produtos e serviços.

Mas lembre-se, de nada vale montar uma ótima estratégia de email marketing se o seu cliente não autorizar o envio dos boletins. Sempre inclua a opção para àqueles que não desejam mais receber essas informações em sua caixa de entrada. Isso pode gerar uma manifestação contrária por parte de seus consumidores.

Sabendo colher os bons frutos que o email marketing te proporciona, o sucesso virtual será garantido.

Crédito de imagem: Sheelamohan

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Congressos e mais congressos: Confira as inúmeras opções


Neste segundo semestre, os profissionais de comunicação estão recheados de opções para congressos. Em várias partes do Brasil.

A importância da troca de ideias, busca de conhecimento e networking, ainda é motivo de despreocupação para alguns, que não enxergam os interesses recíprocos nestes eventos.

O encontro com profissionais da área, onde podem ser discutidos diversos temas de comunicação, enriquece a produção científica, e ainda estabelece vínculos para possíveis parcerias futuras.

Alguns eventos possuem preços salgados, principalmente para a classe estudantil, porém vale a pena o investimento. Lembre-se, congressos são troca de experiências e busca de conhecimentos, e isso não se perde.

Pra você que ainda não tem programação para o segundo semestre, vou citar alguns que ainda pode participar:

Confibercom
De 31 de julho a 4 de agosto, em São Paulo.
Mais informações no site do evento http://www.confibercom.org/congresso/

IX Lusocom
De 4 a 6 de agosto de 2011, em São Paulo.
Informações pelo endereço http://www.portalintercom.org.br/

Intermídias
De 24 a 26 de agosto, em Goiânia.
Informações pelo site do evento http://intermidiasweb.blogspot.com/

XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - Intercom
De 02 a 06 de setembro, no Recife.
Mais informações no endereço http://www.portalintercom.org.br/

Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo – SBPJor
De 03 a 05 de novembro, no Rio de Janeiro.
Informações no site http://sbpjor.kamotini.kinghost.net/sbpjor/

V Simpósio Nacional da ABCiber – Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura
De 16 a 18 de novembro, em Florianópolis
Informações no endereço http://www.simposio2011.abciber.org/

E você? Sabe de algum outro congresso que acontece até o final do ano? Compartilhe consoco!

Crédito de imagem: Winnond


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Assessoria de Imprensa: Vale o debate?


Hoje venho falar de uma discussão que já se arrasta por décadas! Qual é o profissional que deve exercer a atividade de Assessoria de Imprensa? Como assim, determinar se são jornalistas ou relações públicas! A atividade pode ser desenvolvida por ambos, basta ter competência e jogo de cintura para administrá-la.

Logicamente que no Brasil, é desenvolvida na maioria das vezes por nossos colegas jornalistas, porém, RP pode, e tem a devida formação para tal.

Como Duarte discorre, a migração dos jornalistas para áreas diversificadas ocorreu pela ação competente em assessorias no campo de trabalho surgido particularmente na década de 80, quando o uso da informação e o estabelecimento de relacionamentos adequados (não apenas com a imprensa) passaram a ser estratégicos para as organizações brasileiras.

Veja o que aconteceu, os jornalistas ingressaram na atividade porque enxergaram um nicho de mercado que poderia dar certo, e não porque possuem a formação exclusiva para exercê-la.

Isso acontece até os dias de hoje. Comunicadores que não se mantêm ligados ao meio onde estão ingressados, vão sempre deixar oportunidades passarem sem ser notadas.

Precisamos deixar de lado a mania de querer "corrigir" o que já está feito, e buscar ver além de nossa capacidade. Buscar novas atividades, e se a competência for equivalente, fazer sim Assessoria de Imprensa.

Mas será que vale a pena procurar esclarecer esse debate que já dura anos? O melhor a se fazer é abrir os ohos e ver quantos e quantos trabalhos o profissional de Relações Públicas pode desenvolver.

Se pintar Assessoria de Imprensa, faça! Você tem preparo e formação pra isso.

Crédito de imagem: Renjith Krishnan

Refêrencia Bibliográfica:

DUARTE, Jorge (Org.). Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. Teoria e prática. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Reclamações via redes sociais: Até quando ignorá-las?


O que me motivou a escrever esse post, foram as diversas reclamações que vi no Twitter semana passada, referente ao Banco Santander. Até onde vai o descaso das empresas com seus clientes? Já estamos em 2011 e algumas organizações ainda insistem em deixar em segundo plano o atendimento aos seus consumidores.

Anteriormente as denúncias de mal atendimento e falta de soluções dos problemas, eram direcionadas ao Procon. Ao máximo, quando eram reclamações de muitos clientes a uma única empresa, veiculavam na TV. Aqueles que não procuravam a Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor, divulgavam apenas em seu ciclo de convívio. Agora a história é outra...

Todo e qualquer sentimento, seja ele de revolta ou de exaltação, vão parar nas redes sociais. Como muitos ainda pensam, elas não servem só para integração e busca de conhecimento. Mais do que manifestar sentimentos de alegria, elas se tornaram aliadas para denúncias e reclamações, de forma rápida e instantânea. O analista de redes sociais é o cargo indispensável para empresas que enxergam os grandes impactos da geração tecnológica ao qual fazemos parte.

Além de "vigiar" o que está sendo falado na web, o analista de redes sociais necessita conhecer um pouco de tudo sobre a empresa ao qual pertence, pois precisa solucionar dúvidas de seus consumidores em curto espaço de tempo.

Mas onde encontrá-los?

Na minha opinião, o melhor lugar para encontrá-los seria a própria web. Comunicadores que se mantém ativos no grande ambiente que é a internet, são os mais direcionados a tal posto. Porém não basta saber "twittar". É preciso ter conhecimento da teoria. Os cursos de especialização estão aí pra isso.

Dessa forma as empresas caminham para o alcance de uma comunicação excelente via internet, fazendo com que o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) tenha sua morte decretada.

E você, concorda com isso?

Crédito de imagem: Renjith krishnan

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Identidade e imagem institucional. Sinônimos?


Certa vez, ainda na faculdade, li um artigo que igualava identidade e imagem. Como ainda não tinha muito conhecimento do assunto, entendi a mensagem tratando os dois termos como equivalentes.

Porém com a leitura de outros artigos e livros que abordam o tema, vi que imagem e identidade não são a mesma coisa.

"A identidade organizacional pode ser projetada e comunicada por meio de programas de Relações Públicas, mas a identidade é sempre muito difícil de ser trocada, uma vez que constitui a razão da existência da própria organização". (IND apud CARISSIMI, 2004, p. 08).

Ela é moldada de acordo com a cultura organizacional, e seu público interno faz parte dessa construção. Contudo, a identidade afeta diretamente a formação da imagem corporativa.

Já a imagem empresarial tem sua real importância formada na percepção das pessoas que de uma forma ou de outra, fazem parte de determinada organização. Por sua vez, a empresa necessita posicionar a sua marca perante o mercado que atua. Podemos definir que a imagem é a tradução da identidade aos olhos dos diversos públicos.

Há algumas décadas, a preocupação com a satisfação do cliente e, consequentemente, com a sua imagem, eram fatores insignificantes em diversas organizações. Tanto que no Brasil, o Código de Defesa do Consumidor só foi adotado em 11 de setembro de 1990. Os consumidores do século XXI são rigorosos com a escolha da empresa ao qual trabalham, com a qualidade de seus produtos e dão muita importância às reclamações que escutam de determinadas organizações em seu ciclo de convívio.

Os fator mais importante que permeia a identidade institucional é o objetivo empresarial. É através deste objetivo que a empresa vai criar a sua visão e a sua missão, estabelecendo um compromisso no mercado que atua.

Com isso a identidade e a imagem da organização vão sempre andar juntas na busca do equilíbrio, precisando de real atenção por parte da equipe de comunicação para moldar as melhores estratégias empresariais.


Referência Bibliográfica:

CARISSIMI, João. Reflexões sobre os processos organizacionais utilizados pelo Re-lações Públicas na construção da imagem organizacional.

Crédito de imagem: Digitalart




segunda-feira, 18 de julho de 2011

Redes sociais nas empresas: Liberdade de expressão com moderação


Os cursos e treinamentos para funcionários se tornaram essenciais para o sucesso empresarial. A organização necessita orientar seus profissionais quanto ao ambiente ao qual ele faz parte. E isso inclui de técnicas de etiqueta à mídias sociais.

A falta de informação e orientação aos seus colaboradores, pode fazer com que a organização pague muito caro em pouco tempo.

Um assunto muito importante e que está causando grandes debates, é a forma que as pessoas estão utilizando as redes sociais. Muitos usuários do Facebook, Twitter, Linkedin, e até mesmo o esquecido Orkut, não calculam o agravante, e falam mal até da própria empresa em páginas de relacionamento.

Mas como as organizações podem evitar que isso aconteça? Demitir? Esta escolha não seria a melhor saída. O que deve ser feito são treinamentos conscientizando qual deve ser a melhor forma em utilizar as redes sociais, bem como cursos explorando o assunto. Sim, treinamentos e cursos!

Esse é um novo nicho de mercado para os analistas de mídias sociais. E já existem profissinais que estão incluindo em seus serviços, estes cursos específicos. Alguns dos tópicos que devem ser abordados nestes treinamentos são:

- Buscas no Google pelo nome: Alertar os funcionários que cada vez mais empresas utilizam o Google para procurar informações sobre seus candidatos, e também fazem pesquisas constantes dos funcionários que já integram a organização. Daí a importância em orientá-los quanto à fotos e perfis na rede.

- Twitter: Àqueles colaboradores que possuem contas no microblog, a atenção deve ser especial. É através do Twitter que muitos "esquecem" que estão sendo vistos por diversos usuários, e acabam falando o que não devem, somente para se tornarem "comunicáveis". O treinamento deve mostrar a esses usuários que a partir do momento que ele difama determinada empresa, ao qual ele está inserido, está consequentemente difamando a si mesmo. Qual organização vai querer um profissional com estas atitudes? Por mais que você esteja insatisfeito, o twitter não é o melhor lugar para o seu desabafo.

- Facebook: Também como o Twittter, o Facebook deve ser totalmente ponderado quanto a frases e fotos. Existem notícias que você não precisa compartilhá-las em uma rede aberta como tal. Informações sobre a empresa, só se for com autorizalção prévia, e obviamente que sejam notícias que serão repercutidas positivamente.

Não só os profissionais que já fazem parte do quadro de pessoal merecem ser treinados e conscientizados quanto ao uso das redes de relacionamentos. Os novos colaboradores devem, sim, receber as orientações já no início, para que não possam utilizar futuramente a “desculpa” de que não sabia.

Siga estas dicas e adote a frase "Liberdade de expressão com moderação". Assim você se tornará um profissional respeitado na organização ao qual trabalha, e influente nas redes sociais.

Crédito de imagem: Sixninepixels

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Endomarketing: O complemento da comunicação interna


Confesso. A primeira vez que ouvi falar de Endomarketing não fazia ideia da ligação que ele teria com Relações Públicas.

Quando Saul Faingaus Bekin registrou a marca em 1995, a comunicação interna já estava presente nas grandes empresas brasileiras.

O próprio Bekin define o termo como um processo cujo foco é alinhar, sintonizar e sincronizar, para implementar e operacionalizar a estrutura organizacional de marketing da empresa ou organização, que visa e depende da ação do mercado e a sociedade.

Mesmo assim muitos estudiosos afirmam que o Endomarketing e a comunicação interna são a mesma coisa. Errado!

O nome já diz: Marketing para dentro. Melhor traduzindo, marketing interno. O conceito tem como objetivo propagar a marca da empresa a seus funcionários de uma forma capitalista, tratando-os como clientes internos. Diferentemente da comunicação interna, que enxerga-os como colaboradores, como pessoas que somam esforços para alcançarem os objetivos empresariais.

Kunsh já afirmava: "O endomarketing limita-se a ver os funcionários como “clientes internos”. Enquanto isso, defendemos, para o relacionamento com o público interno, uma política de relações públicas numa perspectiva muito mais ampla. É preciso considerar que, antes de ser um empregado, o indivíduo é um ser humano e um cidadão. Portanto, não pode ser visto apenas como alguém que vai “servir o cliente”. Ele atua num ambiente organizacional formado por pessoas que buscam interagir em virtude da consecução dos objetivos gerais das organizações. Não é, portanto, um espaço de mercado".

Não estou aqui acusando o Endomarketing, pelo contrário, ele é um grande aliado dos departamentos de comunicação. Porém, precisam tomar o grande cuidado de simplesmente implantá-lo e esquecer da prática da comunicação interna.

Lembre-se, empresas, acima de tudo trabalham com pessoas, que valorizam sim a oportunidade de se expressar, seja através do jornal mural ou jornal interno. Que ficam felizes ao serem lembradas no dia do seu aniversário. Que se sentem importantes com as notícias da Intranet.

Fazer com que os colaboradores participem de campanhas internas para lançamentos de produtos ou serviços, de promoções e premiações, não é o bastante para conseguir a admiração e o respeito que as organizações tanto procuram.

Referências bibliográficas:

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/endomarketing-como-ferramenta-eficaz-para-gestao/13768/

KUNSCH, Margarida Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.

BEKIN, Saul Faingaus. Endomarketing: Como Praticá-lo com Sucesso. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

Crédito de imagem: Anankkml